Não controlamos tudo. Não conseguimos controlar tudo. A vida tem vontade própria que nem sempre coincide com a nossa. Há forças maiores que nós. Nem sempre as vemos. Quase nunca as compreendemos. Mas elas estão aí para dar e baralhar as cartas que representam as etapas do nosso caminho. Nunca temos uma leitura completa do jogo. Às vezes, sentimo-nos perdidos, sem direção Não sabemos para onde ir e, ao mesmo tempo, questionamos o caminho andado até aqui. Mas, na verdade, não estamos perdidos. Apenas nos damos conta que já não encaixamos em muitas pessoas e lugares. Estamos em processo de mudança. Não sabemos muito bem no que nos iremos transformar. Temos medo. Temos medo de errar e de não acertar. Seguimos em frente. Essa é a única opção. Já vamos no meio da ponte. Não podemos voltar para trás. Vislumbramos a outra margem repleta de nevoeiro. Não há sol nem chuva. Apenas incertezas e dúvidas sobre o que fomos e somos e, sobretudo, em relação aos que queremos ser. A vida dá-nos sinais a todo o instante. Nem sempre reparamos neles. Mas estão sempre aí como se fossem borboletas que pousam nos detalhes. Apanhamos os cacos do chão. Algo se partiu para que o novo aconteça. Juntamos todos os pedaços e começamos a colar tudo de novo. Aquela peça de que somos feitos não voltará a ser igual. Mas a descoberta da novidade é a melhor aventura que podemos ter. Avançamos, com medo, mas seguimos.julgamo-nos perdidos a cada volta da viagem. Mas só estamos a encontrar os caminhos novos que nos tragam mais luz. Esse é o nosso processo. Temos que o amar. Temos que ter paciência connosco. E quando descobrimos os caminhos que não queremos trilhar já ganhamos muita coisa e, provavelmente, a melhor orientação de todas. Esse é o ponto certo e a melhor oportunidade para deixarmos a vida fluir. Não, não estamos perdidos. Estamos apenas à procura de nós.
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