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Deixa fluir
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Deixa fluir

Actualizado 23/08/2020
Miguel Nascimento

  • Deixa fluir  | Imagen 1
  • Desenhamos tantos planos que não batem certo. Sonhamos com tantas coisas que não se concretizam. Trabalhamos tanto para construir caminhos que encontram obstáculos demasiado poderosos que nos impedem de seguir em frente. Esforçamo-nos tanto às vezes para nada. Nessa nossa demanda quase sempre quixotesca lutamos contra moínhos de vento de todas as espécies e feitios. Cansamo-nos e esgotamo-nos sem termos vencido qualquer batalha. No final da história ficamos nós e os que nos acompanham de forma incondicional. Os que gostam de nós, verdadeiramente. Os que nos amam! Debaixo de uma árvore que encontramos no caminho contemplamos os moinhos de vento ao longe. Sabemos que é muito difícil derrotar esses inimigos poderosos que os nossos, os que gostam de nós, dizem, insistentemente, que não existem. Apesar das diferenças deste diálogo quase incompreensível conseguimos reunir as forças do amor e do afecto para, debaixo da sombra que nos protege do sol, partilh

    armos o pão, o vinho e tudo o que nos poderá fortalecer para reiniciarmos a viagem e continuarmos a sonhar. Restabelecidos das nossas batalhas anteriores vamos em frente com a determinação de sempre mas, a conselho dos que estão connosco, de forma mais leve para que tudo aconteça quando tem que acontecer. As batalhas travadas ensinaram-nos coisas e deram-nos ferramentas que agora resultam em extrema utilidade. O tempo diz-nos para deixamos fluir, deixando acontecer. Não sabemos se o cosmos alinha as coisas que não conseguimos alinhar durante muito tempo por serem demasiado fortes para nós. Mas seguimos confiantes como sempre. Seguimos mais leves para deixarmos fluir. Entretanto olhamos para o lado e descobrimos uma coisa muito simples: a demanda maior não está ali à frente, no nosso futuro imediato ou longínquo. Está aqui ao nosso lado e é feita de todos os que gostam de nós e nos amam. Deixarmos fluir a vida é amarmos e deixarmos que nos amem. É corrermos sem pressa e apreciarmos sem hora marcada tudo o que vai acontecendo à nossa volta. Ao seguirmos assim na viagem, acompanhados pelo amor e pelo afecto, os sonhos vão-se tornando realidade de forma calma mas paulatina. Os moinhos de vento continuam plantados nas nossas paisagens. Mas a aventura tem que prosseguir, entre derrotas, vitórias e, sobretudo, aprendizagens. O caminho flui. E nós fazemos-lhe a vontade como se fôssemos pedaços de um rio que corre sem parar, sempre em direcção ao mar.

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