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Opinião alheia
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Opinião alheia

Actualizado 14/01/2024 15:42
Miguel Nascimento

Circula há muito uma notícia (ou várias) que dá conta da participação de Charlie Chaplin num concurso para sósias de Charlie Chaplin, tendo ficado em terceiro lugar. Outras notícias davam conta que teria ficado em vigésimo lugar e também em vigésimo sétimo lugar. Esta história serve, entre outras coisas, para ilustrar a seguinte circunstância: se depender da opinião dos outros, não servimos nem para sermos nós! Parece que a notícia deste caricato episódio nunca foi confirmada e, para além disso, o próprio Charlie Chaplin a terá desmentido.

Se esta situação aconteceu ou não pouco importa para a questão que quero partilhar convosco neste pequeno texto. Por isso, aproveito o seu cruzamento entre a verdade e a ficção para poder reflectir um pouco sobre o peso da opinião alheia na nossa vida. Como se pode ver, a opinião dos outros pode condicionar as nossas possibilidades, até para fazermos de nós.

Naturalmente, a opinião dos outros importa. Vivemos em comunidade e a base da nossa vida assenta nas relações interpessoais. Neste quadro que aceitamos sem pensarmos muito nele, a opinião alheia tem o seu espaço alargado nas nossas vidas. A questão é a de sabermos se nos devemos deixar condicionar por ela.

Devemos aceitar a opinião dos outros e escutar o que nos dizem com atenção. Mas não podemos deixar de conferir valor à nossa voz interior justamente porque sabemos que somos nós que temos que empreender o caminho. Na opinião alheia moram mais juízes do que adeptos do nosso sucesso.

Sem deixarmos de escutar e ponderar o que a opinião alheia nos diz temos que viver de acordo com as nossas escolhas, caso contrário seríamos apenas uma caixa de sugestões. Para Steve Jobs é importante não deixarmos que “ o barulho da opinião dos outros abafar a sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar.

Tudo o mais é secundário.” Reforço que não devemos ser “bichos do mato”, demasiado individualistas ou anti-sociais. Devemos ser nós por inteiro, escutar os outros, e decidir de acordo com a nossa vontade e raciocínio. O nosso coração manda no caminho. É com ele que seguimos em frente mesmo que nos digam que isso não é possível.

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