Miércoles, 24 de abril de 2024
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Venho de tantas tempestades que perdi o medo da chuva
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Venho de tantas tempestades que perdi o medo da chuva

Actualizado 23/10/2022 09:40
Miguel Nascimento

Não sei de quem é a frase que dá título a este breve texto. Mas isso importa pouco. O que verdadeiramente conta para este processo é o seu significado. E com ele quase todos nos identificamos. Não interessa quem o disse ou identificou primeiro, ou muito menos quem registou a patente. A verdade é que todos atravessamos tempestades, umas mais leves e outras mais complexas. Porém, sabemos, todos, que uma tempestade é sempre uma tempestade; ou a enfrentarmos ou nos livramos dela. Mas, também todos sabemos que, na maioria dos casos, a única opção é ficar e enfrentar todas as tempestades que vierem, as fortes e as outras que não parecendo que são tão fortes nunca deixam de ser tempestades. E quando enfrentamos uma após a outra, apesar do desgaste intenso, ficamos a saber que somos mais fortes do que um dia julgámos ser. Às vezes, confrontados com determinados desafios, encontramos forças dentro de nós que pensámos sempre que não existiam. Mas elas estiveram sempre lá, em repouso e em serenidade absoluta, até ao dia em que foram convocadas. E quando foram chamadas à acção ficámos surpreendidos connosco e com a nossa resposta às necessidades do momento. Nunca sabemos se nos conhecemos bem até ao momento em que somos colocados à prova. E isso acontece tantas vezes ao longo do nosso percurso de vida. Por isso, jamais saberemos das forças que nos acompanham até ao momento em que elas são tão necessárias como absolutamente determinantes. Há tempos e momentos que nos definem. São exactamente os tempos e os momentos em que temos que ser e parecer mais fortes do que somos. E, ao longo da grande jornada, somos colocados à prova tantas vezes que acabamos por perder o medo da chuva. A chuva não tem mal nenhum. Mas molha e encharca. E com as molhas e os encharcanços também aprendemos a valorizar os dias de sol que sempre nos enchem de luz e alegria. Saibamos valorizar o que é bom para recarregarmos as baterias que nos ajudarão a enfrentar as tempestades que vierem para reafirmarmos, sempre que pudermos, a nossa resiliência em relação à chuva. Se não tivermos medo, esse medo que nos tolhe, avançaremos sempre para onde quisermos, mesmo que chova e troveje sem parar. A vida é a geografia do sol. É para aí que todos devemos, apesar de todas as circunstâncias, caminhar. Sejamos felizes, todos!

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