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A vida num sopro de magia
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A vida num sopro de magia

Actualizado 28/10/2018
Marco A. Hierro

A vida num sopro de magia | Imagen 1

A magia faz parte da nossa vida. Nem sempre percebemos isso! Nem sempre estamos disponíveis para percebermos as coisas que giram à nossa volta. Às vezes, as preocupações são muitas. Andamos preocupados com isto e com aquilo. Focamo-nos na resolução dos problemas. Combatemos as preocupações. Esse exercício faz parte da nossa caminhada. Mas, suga-nos! Leva-nos à exaustão! Enquanto estamos concentrados na resolução de problemas, nas durezas da vida, não temos tempo para outras coisas e não estamos disponíveis para abrirmos as portas à magia. Não me refiro apenas aos magníficos espectáculos que a magia nos proporciona mas, sobretudo, à magia de cada momento que um beijo encerra ou à contemplação a dois de um pôr-do-sol que nos envolve num interminável romantismo. Complicamos a vida para além das complexidades inerentes ao caminho. É tempo de descomplicarmos as coisas. De nos deixarmos ir e também de abraçarmos que deseja vir ao nosso encontro. A magia mora nas coisas simples. Nas coisas que ignoramos ou não queremos ver por andarmos demasiado entretidos com pesos que devíamos libertar. As nossas histórias de crianças abriram-nos a porta para percorremos espaços encantados e universos mágicos e surpreendentes. Quando crescemos vamos, como se de uma convenção se tratasse, fechando todas as pontes que nos levam à magia das coisas. Devemos ser e parecer responsáveis. Devemos ser e parecer adultos! Mas podemos ser adultos felizes se fizermos uma coisa e outra. Ou seja, devemos encarar de frente os problemas para os resolver. Mas também devemos alimentar o nosso lado mais leve, mais juvenil, mais flexível! E em vez de nos fecharmos nas nossas torres fortificadas devemos abrir-nos ao vento libertando todos os sopros de magia que ficaram enclausurados na nossa rigidez. O exercício não é fácil. Exige maturidade ... e liberdade! Somos livres se quisermos ser felizes. E se deixarmos que a magia faça parte da nossa vida, nos pequenos e grandes momentos. O tempo passa depressa. Os ponteiros do relógio não esperam por ninguém! Cumprem a sua missão de forma muito séria e determinada. Compete-nos contrariar a força do tempo e das circunstâncias? espalhando magia. Por isso, devemos soltar a nossa imaginação para, através dela, criarmos momentos mágicos que fazem com que a vida ainda tenha mais sentido. A busca do prazer acontece na nossa leveza e na forma como olhamos para o horizonte. E se, de repente, uma borboleta pousar no nosso ombro significa que devemos aproveitar esse tempo como se ele não tivesse fim, prolongando-o para lá do que estamos a ver. O nosso instinto fala-nos, por vezes, através de formas pouco convencionais. Para descodificarmos as mensagens devemos estar atentos e descontraídos para irmos ao encontro das energias que nos envolvem como se elas fossem chaves que abrem todas as portas dos nossos afectos e de todos os tempos de felicidade e alegria. Se nos soubermos respeitar enquanto indivíduos facilmente percebemos que existem à nossa volta muitos sons para serem escutados e muitas imagens para interpretar. Deixemo-nos levar pela melodia dos campos mágicos para voarmos sobre eles como se não houvesse amanhã, descobrindo os encantos do percurso que se deve tornar tão leve quanto possível. Nesse sonho acordado não podemos deixar de enfrentar os problemas nem ignorar as preocupações. Antes pelo contrário, devemos concentra-nos na sua resolução. Mas, também devemos abrir espaço para que a magia entre nos nossos corações, fazendo-nos aproveitar bem o tempo que está à nossa disposição para cumprirmos o grande desígnio da felicidade a que temos direito.

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