Segue em frente!

O caminho nem sempre é fácil. Põe-nos à prova. Testa-nos! Retira-nos do conforto em que desejamos estar. Sim, somos muito pelo conforto e menos pelos desafios! Também por isso o destino está sempre a experimentar-nos. Reserva-nos sempre coisas e experiências. Umas são boas e outras são más. Ou melhor, para além de casos extremos como a morte e situações próximas disso, as coisas não são boas nem más. Tudo depende da perspectiva. As que são boas dão-nos sempre alegria e é preciso celebrá-las como se não houvesse amanhã. As que são más ensinam-nos. Transmitem-nos sabedoria. Numa circunstância como noutra devemos sempre celebrar o inesperado e também as diversas formas de seguirmos em frente. Devemos seguir em frente, sempre! Não podemos passar a vida a olhar para trás, para o que aconteceu e para o que não devia ter acontecido. Não nos podemos deixar agrilhoar pela saudade do passado ou do futuro. Devemos colocar os pés na terra, viver o presente e seguir em frente, independentemente de tudo o que tenha acontecido ou não. Ao seguirmos caminho não significa que estamos a esquecer o que está para trás. Isso nunca se deve fazer! O que aconteceu e também o que não aconteceu fazem parte do nosso percurso e estão colados à nossa pele. Por isso, devemos aceitar a vida como ela é e seguir em frente. O futuro está mais além do que podemos ver. Temos que ir à procura dele e, sobretudo, da felicidade que ele contém. É esse o grande risco que devemos correr! Não sabemos onde mora o futuro ou a felicidade. Sabemos apenas das coisas que aconteceram e não aconteceram no passado. Mas isso já foi. Já aconteceu. Estamos no tempo presente para viver o agora e para procurar o futuro. Temos uma ideia, mas não sabemos muito bem onde ele mora. Mas isso não interessa. Temos que ir! Temos que avançar! Temos que procurar! Essa deve ser a nossa atitude. Devemos dar asas ao que depende de nós, à nossa energia e à nossa vontade! Não podemos ficar parados à espera que as coisas aconteçam. Caso contrário ficamos como a nêspera (do "Rifão do Quotidiano" de Mário Henrique Leiria) que foi comida pela velha porque ficou deitada, calada e à espera do que podia acontecer. Não podemos ficar à espera. Não devemos alimentar a tristeza, a desilusão ou a frustração. Devemos limpar as lágrimas e seguir em frente. O futuro é já ali e a nossa felicidade também. Vamos à procura desses tempos e espaços com todas as nossas forças! Temos direito a isso! Sobretudo, merecemos isso!