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A esperança nos dias luminosos
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A esperança nos dias luminosos

Actualizado 20/12/2020
Miguel Nascimento

A esperança nos dias luminosos  | Imagen 1

A esperança está intimamente associada ao futuro. É lá que a depositamos. É nesse tempo que ainda não aconteceu que esperamos e desejamos pelos dias luminosos. E isso acontece com mais intensidade quando os dias do presente são difíceis e sombrios. O caminho não é fácil como sabemos. Cada um de nós tem os seus desafios e obstáculos a superar. Tudo acontece como se uma mão invisível chamada destino nos preparasse a cada etapa do caminho para vencermos montanhas de complexidades cada vez maiores. Apesar da nossa resistência e determinação para seguirmos em frente questionamo-nos, tantas vezes, sobre o sentido da própria demanda que nos é confiada. Quando a carga é maior o cansaço também se adensa e as nossas forças esmorecem. Nem sempre estamos à altura do desafio. Somos humanos, logo não somos perfeitos. Esse é precisamente o encanto da vida por muito que nos custe aceitar. Quando somos demasiado fustigados pela viagem temos tendência para nos tornarmos amargos e tristes. Para contrariarmos essa vereda interior menos positiva devemos, por exemplo, inspirar-nos nas palavras de Robert H. Schiller para também "deixarmos as nossas esperanças, e não as nossas dores, moldarem o nosso futuro". As sombras e as luzes convivem connosco. E crescerão na exacta medida em que as alimentarmos. Nessa corrida breve que é a vida trabalhamos muito para construirmos geografias luminosas. Nem sempre conseguimos esse retorno. O percurso não é fácil, mas também não precisava de ser tão difícil. Ainda assim servem de alento as palavras inspiradoras de Maya Angelou: "pode não controlar todos os eventos que acontecem consigo, mas pode decidir não ser reduzido por eles." É por isso e por muitas outras razões (nomeadamente a felicidade a que todos temos direito) que devemos semear a esperança nos dias luminosos. Se a terra for dura devemos trabalhar mais. Se não tivermos água à mão devemos procurá-la. Se não tivermos adubo devemos inventá-lo com todas as nossas energias. A terra do nosso chão é um bom espelho da nossa condição. Salvemo-nos na esperança dos dias luminosos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para que aconteçam.

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