OPINIóN
Actualizado 06/02/2022 09:32:57
Miguel Nascimento

A vida é uma competição permanente. Procuramos alcançar objetivos que, no seu conjunto, nos levem ao sucesso. Nem sempre conseguimos. Falhamos. Falhamos muito. Somos seres imperfeitos e em constante aprendizagem. Entramos no jogo para competir julgando, erradamente, que as regras são iguais para todos e interpretadas da mesma maneira. Perdemos. Somos fintados. Não conseguimos fintar o destino. Nem destinar o caminho. Perdemos-nos na angústia do fracasso. Caímos mas levantamo-nos. Há um jogo para jogar. Lançamos os dados outra vez. Persistimos. Ganhamos e perdemos. Às vezes desanimamos. Afinal o sucesso ainda vem longe. No vai e vem de sentimentos, tantas vezes contraditórios, percebemos que a aprendizagem tem sido tão longa quanto intensa. E o caminho tem sido feito com base nessa lição permanente. Na verdade, como nos disse Churchill, o “sucesso não é o final, o fracasso não é fatal: é a coragem para continuar que conta.“ É precisamente a coragem para continuar que faz a estrada andar. É a coragem para continuar que faz a viagem valer a pena. É a persistência de fazer que nos fará chegar onde temos que chegar. Enquanto fizermos estaremos a andar. E enquanto andarmos continuaremos a sonhar. O caminho que se faz caminhando é o somatório da nossa vontade, da coragem de fazer. Nem sempre é fácil. Aliás, nada é fácil. Mas é precisamente no meio das dificuldades que encontramos as oportunidades. Há quem atire a toalha a chão ao primeiro fracasso, à primeira contrariedade. É preciso coragem para continuar. É preciso insistir. Lançar os dados de novo. Acreditar na sorte e, sobretudo, fazer por ela. O jogo continuará sempre, in de pendentemente da nossa presença ou vontade. Por isso, não podemos desistir dele e muito menos de nós. Vamos em frente, com coragem e determinação… porque é preciso continuar nesta estrada que se fez para andar.

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